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domingo, 18 de outubro de 2009

Simplesmente escrever

Todos nós gostamos de escrever, mesmo aqueles que ainda se atropelam nas letras, o que ninguém gosta é de ser avaliado, o medo da crítica trava qualquer simples ato de escrever.

A educação enfrenta sim uma crise, se esta não existisse não estaríamos diante de tantos alunos que escrevem mecanicamente e não entendem nem sua própria coerência. É um misto de razões que nos levaram a esta situação: professores despreparados, alunos com despreparado ainda maior em relação à questão de receber conhecimento e aplicá-lo, falta de recursos e estímulo.
Como cobrar do aluno que ele simplesmente escreva? Puxando pela minha memória... Recordo o quanto era horrível quando a professora dizia “façam uma redação”, que sofrimento... Nada vinha a cabeça, não desenvolvia, simplesmente tentada adivinhar o que a professora gostaria de ler. O engraçado é que sempre amei escrever, o meu diário recebia no mínimo cinco páginas a cada desabafo, mas quando eu era cobrada eu não conseguia.

Os materiais didáticos são vastos, temos como colocar o aluno diante de diversos tipos de textos, a questão não é o material e sim como aplicá-los em sala de aula, ainda mais, diante de 45 alunos com conhecimentos e defasagens completamente diferentes. Como educadora tento estimular os alunos a escreverem sem medo das minhas críticas, sempre elogio, e os desvios da norma tento corrigir sem desestimular a criatividade.

Um bom texto é aquele que conseguimos nos expressar, que o leitor entenda a nossa mensagem, que tenha clareza, coerência e coesão. Não precisa procurar no dicionário palavras difíceis para mostrar amplo conhecimento; simplesmente escreva!
Débora Eilliar

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